UFSC – Campus Araranguá

A luta das mulheres por maior espaço na vida profissional tem várias conquistas, como por exemplo as mulheres são a maioria das formandas das universidades  brasileiras e também a maioria das matrículas e conclusões nos ensinos fundamental e médio segundo dados do INEP.  Apesar disto, há carreiras que se mantiveram como redutos masculinos. Este é o caso das áreas de ciências e tecnologias  (C&T). Um dos aspectos que está no cerne do problema são os estereótipos de gênero aos quais as crianças são expostas desde  muito jovens e estas percepções sobre carreira têm profundo impacto na distribuição do trabalho na nossa sociedade.  Nesta apresentação será discutido dados sobre o percentual de mulheres em carreiras relacionadas às áreas de C&T, o fato que o percentual delas diminui ao longo da carreira — efeito tesoura —  algumas causas destes fenômenos e as consequências de termos poucas pessoas nestas áreas. Ao final, será apresentado algumas ações desenvolvidas para mudar este quadro.

Visto isto, o Campus Araranguá receberá uma palestra alusiva a este tema.

A palestra é voltada para toda a comunidade universitária e tratará de um assunto muito pertinente em nossa sociedade: por que precisamos de mais ciência e de mais mulheres na ciência?

A professora possui doutorado em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007), com sanduíche no Comissariat à l’Énergie Atomique. Nesta mesma instituição fez o primeiro pós-doutorado (2008-9) e um segundo na Universidade de Leiden (2009).  Integra o Grupo de Trabalho sobre Questões de Gênero, ligado à Sociedade Brasileira de Física. É coordenadora do Programa de Extensão “Meninas na Ciência”, “Lugar de Mulher” e apresentadora e produtora do podcast de divulgação científica “Fronteiras da Ciência”.

Palestra: Mulheres & Ciência: Por que precisamos mais dos dois?

Quando: Quarta-feira 19/06 às 16:00.

Onde: Auditório UFSC.